PARÂMETROS DE QUALIDADE DE AMÊNDOAS DE CASTANHA DO BRASIL COMERCIALIZADAS EM RIO BRANCO - ACRE
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade das amêndoas de castanha-do-brasil comercializadas e consumidas em Rio Branco- AC, através de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos. O estudo foi conduzido na Unidade Tecnológica de Alimentos/UTAL e Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal do Acre/UFAC. Foram realizadas análises microbiológicas para a determinação de bactérias mesófilas, coliformes a 35°C e a 45°C, bolores e leveduras, segundo Vanderzant e Splittstoesser (1992). As análises físico-químicas para a determinação do teor de umidade e rancidez das amostras de amêndoas foram realizadas utilizando os procedimentos contidos nas Normas Analíticas do Instituto Adolf Lutz (1985). A contagem de coliformes a 45°C variou de <3 a 93 NMP/g para a Marca 1 e de <3 a 240 NMP/g para a Marca 2. Para os coliformes totais, os resultados obtidos variaram de <3 a 240 NMP/g para a Marca 1 e de <3 a 21 NMP/g para a Marca 2. A contagem de bactérias mesófilas variou de 0,1x103 a 2,2x103 para a Marca 1 e de 0,0004x103 a 1,7x103 para a Marca 2. Os bolores e leveduras variaram de 0,009x103 para a Marca 1 e de <5x103 a 3,0x103 para a Marca 2. As amêndoas de castanha-do-brasil apresentaram níveis de contaminação de coliformes a 45°C dentro dos padrões da legislação. Os microrganismos encontrados, bactérias mesófilas, bolores, leveduras e coliformes totais indicam falhas no processamento, sinalizando higiene inadequada. Os resultados positivos de rancidez em algumas amostras indicam deficiência do sistema embalagem e armazenagem dos produtos.
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PDFDOI: 10.3895/S1981-36862011000200006
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