QUALIDADE PÓS-COLHEITA DO MAXIXE (Cucumis anguria L.) REVESTIDO COM AMIDO DE MILHO ADICIONADO DO EXTRATO DE PRÓPOLIS
Resumo
O maxixe é uma hortaliça pertencente a família Cucurbitaceae, que em geral, cresce espontaneamente em meio às culturas tradicionais, como de milho e de feijão, mas que também pode ser cultivado. O Brasil destaca-se como grande produtor de vegetais, devido às condições de clima e extensão territorial. Porém, as perdas pós-colheita diminuem sua competitividade no mercado mundial. Com isso objetivou-se avaliar a qualidade pós-colheita do maxixe revestido com amido de milho adicionado do extrato de própolis. Os frutos do maxixe foram selecionados no estádio de maturação comercial, higienizados com hipoclorito de sódio a 200 mg L-1 por 15 minutos, secos sob condição ambiente e então foi aplicado o revestimento de amido de milho adicionado de extrato de própolis. A cada dois dias, durante cinco dias, foi realizado a caracterização físico-química do maxixe (perda de massa, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais e açúcares redutores) e ao fim do período a análise microbiológica. Ao fim do quinto dia a perda de massa variou entre 35,48% e 30,29%, a acidez entre 3,69 e 2,54 (ácido cítrico g/100g), o pH esteve entre 5,36 e 5,99, o teor de sólidos solúveis totais iniciou com 4,7 ºBrix, e não passou de 7,77 ºBrix. Quanto aos açúcares redutores, não foram encontrados no maxixe. A análise microbiológica foi satisfatória, já que nos maxixes tratados com própolis não foi identificado a presença de nenhuma bactéria. O trabalho permitiu concluir que a própolis age como um eficiente bactericida, mas não atua na senescência do maxixe.
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PDFDOI: 10.3895/rbta.v9n2.1953

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