Processamento da farinha da casca do mangostão (Garcinia mangostana l.) com vistas aos aspectos nutricionais e de antocianina

Aline Kazumi Nakata da Silva, Suenne Taynah Hungria Abe, Orquídea Vasconcelos dos Santos

Resumo


No campo da tecnologia de alimentos encontra-se o setor reservado à pesquisa de resíduos agroindustriais visando transformá-los em subprodutos destinados à alimentação humana. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo avaliar o potencial agroindustrial da casca do mangostão com vistas a sua aplicação no setor alimentício. Foram realizadas análises biométricas dos frutos, despolpamento, processamento da casca, obtenção e análise da farinha. Os resultados mostram uma produto enquadrada na legislação brasileira como pertencente ao grupo seca, subgrupo fina, com forte tendência de cor ao vermelho. Os parâmetros microbiológicos apresentaram-se dentro dos padrões de sanidade. Sua composição nutricional mostra uma farinha rica em carboidratos, tendo 53,19% de fibras insolúveis e 3,01% de proteínas, com teor médio de antocianinas de 41,85 mg/100g. Com base nos dados obtidos e considerando a quantidade expressiva de resíduo gerado pelo processamento do fruto do mangostão, a farinha da casca pode ser aplicada em produtos alimentícios, visto que apresenta elevado conteúdo em fibras e teor significativo de antocianinas totais, não comumente encontrados em farinhas.

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DOI: 10.3895/S1981-36862013000200007

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