A interface da Língua de Sinais e a pessoa surda
Resumo
Apesar do reconhecimento, na legislação brasileira, da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a língua das pessoas surdas no Brasil, ainda persiste uma suposta superioridade atribuída às línguas orais, subtraindo o status linguístico das de modalidade visual espacial, como Libras, em decorrência dos preconceitos enraizados historicamente em relação às Línguas de Sinais e aos surdos. Nesse sentido, persevera-se uma visão da medicalização da surdez, a qual impõe a obrigatoriedade de a pessoa surda ser submetida aos processos de oralização, com treinamento da fala e da leitura labial, reduzindo seu direito linguístico de ter acesso à Libras, como primeira língua, e o português, na modalidade escrita, como segunda, conforme previsto em lei. Discutir o papel fulcral da Língua de Sinais para o desenvolvimento dos sujeitos surdos, para estabelecerem uma relação de pertencimento como ser surdo, desconstruindo os pilares que dão sustentação à imposição de uma modalidade monolítica de língua, são os objetivos principais do presente texto.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/rtr.v10n0.20159
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2025 CC-BY

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
_______________________
Revista Transmutare
ISSN: 2525-6475
Indexadores, bases de dados e buscadores: Latindex | ERIH PLUS | Sumarios.org | LivRe - Revistas de acesso livre | Academia.edu | WorldCat | EZB Electronic Journals Library | The WZB Berlin Social Science Center | Universitätsbibliothek Leipzig: Elektronische Zeitschriften | Hochschule Zittau/Görlitz | Elektronische Zeitschriftenbibliothek - Universität Hamburg | Berufsakademie Sachsen: BA Sachsen | Diadorim | Catálogo de Revistas FEPAE-ANPEd | MIGUILIM
Indexador de métricas: Google Acadêmico