Aspectos microbiológicos de queijos coalhos comercializados em feiras livres do município de Petrolina-PE

Maria Cláudia Soares Cruz Coelho, Géssica Lopes da Silva, Marcelo Iran de Souza Coelho, Rafael Cunha Libório, Iolanda dos Santos Amorim, Girle Cássia dos Santos Silva

Resumo


Objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica de queijos coalhos através da contagem de bactérias aeróbias mesófilas (BAM), número mais provável de coliformes (NMP) totais e termotolerantes e, pesquisa de Escherichia coli (E.coli), em 36 amostras coletadas em quatro feiras livres no município de Petrolina-PE.  Os queijos coalho analisados apresentaram contagem de BAM com médias de 6,2 x 1010; 1,3x1011; 1,2x1011 e; 7,7x1010 para as feiras A, B, C e D, respectivamente, sendo todos os resultados superiores ao preconizado na legislação (≤5x103UFC/g), indicando a má qualidade higiênica dos produtos. Observou-se que 100% das amostras demonstraram a presença de coliformes totais e, todas apresentaram-se fora do padrão estabelecido pela legislação ≤500NMP/g. Os coliformes termotolerantes apresentaram-se acima do permitido em 61,11% (22) das amostras, com confirmação de E. coli em 52,78% (19) amostras. Não houve diferença estatística para BAM e coliformes termotolerantes, apenas os coliformes totais apresentaram diferenças, nas feiras A e B com maiores valores destes micro-organismos. Diante dos resultados, os valores não atenderam à legislação brasileira para queijos coalho e as amostras analisadas apresentaram má qualidade microbiológica tornando-se, portanto, imprópria o consumo humano.

Palavras-chave


Bactérias; Legislação; Qualidade higiênico-sanitária

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DOI: 10.3895/rbta.v12n1.7117

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