EXTRAÇÃO PROTÉICA DO FARELO DE SOJA UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DE SUCEDÂNEO DE LEITE PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL
Resumo
O objetivo deste trabalho foi a otimização do processo de extração de proteínas do farelo de soja em água no intuito de produzir uma bebida láctea com maior teor de proteínas para alimentação animal. Aplicou-se modelo estatístico multivariado compreendido por fatorial completo 2³, sendo considerada a influência de três variáveis: temperatura, pH e porcentagem de cloreto de sódio contra a variável-resposta extração protéica (%). Observou-se que durante a extração protéica em função do tempo, o Tratamento 5 apresentou maiores teores de carboidratos (90,4 g/L) e fenólicos totais (7,08 g/L), no entanto, o teor de proteínas para este Tratamento não foi o maior. O aumento da extração protéica é maior em função do maior tempo de aquecimento, visto que o Tratamento 8 apresentou o maior teor de proteínas (3,7±0,57%). A partir dos resultados obtidos, a variável pH foi o fator mais determinante na extração de proteínas da soja em solução aquosa. Concluiu-se que no planejamento experimental foi possível obter diferentes valores para a variável resposta extração protéica do farelo de soja em água. No entanto, os parâmetros adotados de pH, temperatura e porcentagem de cloreto de sódio, não foram suficientes para a otimização do processo extrativo, visto que o modelo matemático foi significativo, no entanto não se apresentou como preditivo.
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PDFDOI: 10.3895/rbta.v10n1.2087
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