EXTRAÇÃO PROTÉICA DO FARELO DE SOJA UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DE SUCEDÂNEO DE LEITE PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Claudio Lima Aguiar, Juliana Moraes Freixo, Samira Campos Teixeira Santos, Marcos Hiromu Okuda, Margarida Masami Yamaguchi

Resumo


O objetivo deste trabalho foi a otimização do processo de extração de proteínas do farelo de soja em água no intuito de produzir uma bebida láctea com maior teor de proteínas para alimentação animal. Aplicou-se modelo estatístico multivariado compreendido por fatorial completo 2³, sendo considerada a influência de três variáveis: temperatura, pH e porcentagem de cloreto de sódio contra a variável-resposta extração protéica (%). Observou-se que durante a extração protéica em função do tempo, o Tratamento 5 apresentou maiores teores de carboidratos (90,4 g/L) e fenólicos totais (7,08 g/L), no entanto, o teor de proteínas para este Tratamento não foi o maior. O aumento da extração protéica é maior em função do maior tempo de aquecimento, visto que o Tratamento 8 apresentou o maior teor de proteínas (3,7±0,57%). A partir dos resultados obtidos, a variável pH foi o fator mais determinante na extração de proteínas da soja em solução aquosa. Concluiu-se que no planejamento experimental foi possível obter diferentes valores para a variável resposta extração protéica do farelo de soja em água. No entanto, os parâmetros adotados de pH, temperatura e porcentagem de cloreto de sódio, não foram suficientes para a otimização do processo extrativo, visto que o modelo matemático foi significativo, no entanto não se apresentou como preditivo.

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DOI: 10.3895/rbta.v10n1.2087

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