Comparação de métodos para determinação de cafeína em cafés industrializados

Resumo

Os alimentos naturais ou industrializados podem causar reações desagradáveis em consumidores habituais desses produtos e o consumo excessivo pode gerar danos ainda maiores a curto e a longo prazos. A cafeína pertence à classe chamada xantina e sua quantidade em cafés depende de uma série de fatores como a variedade da planta, o método de cultivo, as condições de crescimento, os aspectos genéticos e sazonais, além da quantidade de pó utilizado, do tipo do produto (torrado e moído, solúvel ou descafeinado) entre outros. O café é consumido em todo o mundo, por pessoas de diferentes idades, independente do sexo, religião, raça, classe social ou de outra natureza. A legislação nacional prevê para o café torrado e moído e para o solúvel somente um limite mínimo de cafeína, mas em vista do consumo excessivo por algumas pessoas, isso pode se tornar um problema, visto que este componente não está presente somente no café. Este trabalho teve como objetivo comparar métodos diferentes de determinação da cafeína: o espectrofotométrico e o gravimétrico. Existem outros métodos para análise de cafeína, mas os avaliados neste estudo são os mais acessíveis em relação ao investimento em instrumentos analíticos. As amostras utilizadas nas análises compreendem três marcas diferentes de cafés comercializadas no município de Concórdia/SC, sendo que para cada uma foram analisados os tipos: solúvel (CS), solúvel descafeinado (CD) e torrado e moído (CTM). A partir dos resultados obtidos foi realizada a análise estatística, a qual mostrou que não existe diferença significativa entre as metodologias utilizadas.