As concepções de graduandos sobre o seu capital cultural: perspectivas e persistências históricas nos contextos educacionais

Marília Pacheco de Almeida, Graciella Watanabe

Resumo


O trabalho investigou o que é necessário para uma pessoa ser considerada como detentora de alto capital cultural, buscando persistências históricas, novas concepções e o papel da ciência nesse contexto. Participaram dessa pesquisa 67 graduandos. Para tanto utilizou-se um questionário dividido em três etapas que tiveram como finalidade verificar: perfil sociodemográfico dos estudantes, práticas culturais desses participantes, e o que é necessário para ser considerado uma pessoa culta. A análise foi baseada nas ideias do sociólogo Bourdieu, e foi visto que apesar de muitos autores julgarem o que foi descrito como cultura legítima nos anos 70 como desatualizado, a maioria dos entrevistados acredita que práticas culturais como ir ao teatro e dominar a língua culta nos meios acadêmicos são necessárias para uma pessoa ser considerada culta, o que corrobora a teoria Bourdieusiana. Entretanto, também foi observado novas concepções como, por exemplo, ser engajado em causas sociais e ir a congressos.

Palavras-chave


Capital Cultural; Ensino Superior; Ciências; Bourdieu

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DOI: 10.3895/rbect.v12n3.8538

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