“Rebobine, por favor”: como avaliamos as pesquisas na área de ensino de ciências?

Marcus Vinicius Pereira, Giselle Rôças

Resumo


Neste ensaio propomos uma reflexão sobre como avaliamos e somos avaliados na área de pesquisa em ensino de ciências em face de suas reconfigurações e consolidações ocorridas ao longo de 17 anos de existência, sobretudo com o crescimento dos programas de pós-graduação da modalidade profissional e a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Tomamos como base um ensaio anterior em que discorremos sobre o peso da publicação na área de Ensino, cujo título também fez alusão a um filme, além de revisitarmos o artigo de Villani e Pacca de 2001 em que os autores apresentam indícios de como avaliar um projeto de pesquisa de ensino de ciências. O desenvolvimento do texto está estruturado em três seções antes de tecermos as (in)conclusões como considerações finais. Na primeira seção, “Por quê?”, apresentamos tanto a nossa justificativa como a necessidade da comunidade acadêmica em avaliar sua produção intelectual. Na segunda, “Onde?”, explicitamos o lugar de onde falamos e as instâncias de veiculação da produção para, na última seção, “Como?”, problematizarmos a forma de avaliar essa produção nessas diferentes instâncias. Estimulamos que nossos pares dialoguem com nossas ideias, resgatando a autoria sem citações do tipo “lego” que são encaixadas nos manuscritos como elementos figurativos apenas para satisfazer o gênero discursivo do texto acadêmico. Rebobinem-nos ou nos avancem, por favor!


Palavras-chave


critérios de avaliação; pesquisa; ensino de Ciências

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DOI: 10.3895/rbect.v11n2.8457

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