A escola do campo e o professor de língua inglesa: metodologias ativas reconhecendo as trajetórias de vida e aprendizagem dos sujeitos

Resumo

O presente estudo visa investigar de que maneiras metodologias ativas podem enriquecer o ensino-aprendizagem da língua inglesa e, concomitantemente, valorizar os sujeitos do campo. A temática proposta abarca a inadequação, no contexto educacional, do termo rural, que suscita uma série de estereótipos e concepções errôneas e preconceituosas, e destaca a assertividade da escolha do termo campo, derivado de estudos que buscam, na ressignificação da palavra, um olhar científico para essa realidade. Ademais, a pesquisa realizada enfatiza métodos de ensino e abordagens em que preponderam tanto o rompimento com a educação bancária, reprovada por Freire (1987), quanto a perspectiva humanista (ROGERS, 1997), ao reconhecer o estudante como sujeito ativo que possui uma identidade; tal procedimento conduz à abordagem e adoção da condição pós-método, dada a compreensão de que não existem métodos ou abordagens prontas, mas resultantes de um processo contínuo de pesquisa e reflexão. Os sujeitos do campo, portanto, requerem um educador que desenvolva seu trabalho relacionando-o com a realidade do campo, possibilitando, assim, aos estudantes, autonomia durante o processo de ensino-aprendizagem.