Os leitores brasileiros na era pulp: o advento das revistas de emoção

Rhuan Felipe Scomação da Silva, Evanir Pavloski

Resumo


O presente artigo procura articular a relação de leitura no cenário literário brasileiro do início do século XX com as famosas revistas Pulp, aqui conhecidas como revistas de emoção. Trabalhando com um nicho de mercado durante as últimas décadas, revistas como Weird Tales, Tales From the Crypt e Mysterie Magazine formaram uma considerável legião de leitores enquanto estavam em publicação. Apesar de hoje estarem focadas a um pequeno círculo de fãs, tais revistas foram um importante caminho para muitos leitores criarem seus horizontes de leitura e ambiente de escrita, considerando que alguns se tornaram reconhecidos escritores de ficção científica e fantasia, como Eduardo Spohr e André Vianco. As referências permanecem no imaginário do leitor e os efeitos são eminentes em nossa cultura. Trabalhar com a trajetória da cultura Pulp no Brasil se mostra como um exercício de percepção da construção do universo de leitura de uma considerável parcela de leitores brasileiros, além de uma importante análise desse impacto na cultura de leitura dos mesmos.

Palavras-chave


Pulp; Revistas de emoção; Ficção Científica; Fantasia

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DOI: 10.3895/rl.v18n23.3860

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