A MATRIZ DIALÉCTICA DO GOSTO NA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA LITERÁRIO
Resumo
Tentaremos comprovar, neste artigo, o modo como o fenômeno do Gosto, tal como postulado no decurso do século XVIII, mormente a partir das formulações produzidas por David Hume, se apresenta dotado de uma morfologia interna constituída por elementos funcionando numa relação de dualismo recíproco. O efeito desta relação traduz-se no originar de uma dialética equivalente no interior do próprio sistema literário, tal como definido por Jurij Tynjanov. Trata-se de uma dialética determinante do modo oscilatório como este sistema se vai configurando e que só pode ser solucionada através daquilo que David Hume designa de “educação do gosto” e Oscar Lopes, em moldes mais específicos, de “educação do gosto literário”.
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PDFDOI: 10.3895/rl.v0n15.2321
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