Confissões de Ralfo: O avesso das memórias

Noemi Henriqueta Brandão de Perdigão

Resumo


A literatura brasileira dos anos 70 foi marcada pelos romance-reportagem e por textos memorialistas. Confissões de Ralfo: uma autobiografia imaginária rema contra a corrente. Num momento de denúncias sociais e narradores onipotentes desafina o coro e apresenta um jogo polifônico no qual um narrador se traveste de personagem para, assim narrar um destino imaginário, mais interessante do que o real. Para seguirmos os passos desse narrador e desvendar suas armadilhas, optamos pela descrição que Mikhail Bakhtin faz das formas de enunciação do discurso do narrador e do discurso citado, de modo a entender como e porque ocorre essa coexistência discursiva na obra.

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DOI: 10.3895/rl.v0n1.2199

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