“A vida pode surgir somente do cadáver em decomposição do colono”? Uma leitura possível para a narrativa Nós matamos o cão-tinhoso

Vércio Gonçalves Conceição

Resumo


Este artigo trata-se de uma das leituras possíveis para a narrativa que dánome à obra de Luís Bernardo Honwana, “Nós matamos o cão-tinhoso”. A história se passa na Moçambique colonial e apresenta uma situação conflituosa e cheia de complexidades: a tarefa de matar um cão, que algumas pessoas da sociedade julgam como “podre” e “velho”, mas, no entanto, delegam a tarefa para um grupo de crianças. Trabalhamos com algumas: Por que o cão precisa morrer? Por que são as crianças que precisam executar essa tarefa? Considerando o contexto colonial, que leitura pode ser feita da imagem do cão? Aqui consideramos que há uma narrativa construída cheia de ambiguidades e, por isso, evocamos o estudo de Walter Benjamin (1984) que trata sobre a “alegoria”. Além de outros autores, tais como Mark Sabine (2010), Fabio Salem Daie (2014), José Luís Cabaço (2009) e Boaventura de Sousa Santos (2003).


Palavras-chave


Cão-Tinhoso; Alegoria; Independência

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DOI: 10.3895/rl.v23n42.11587

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