Sentimento e imagem: as mãos de Sentimento do Mundo
Resumo
Este artigo propõe uma análise das imagens das mãos em poemas da primeira edição de Sentimento do Mundo (1940), de Carlos Drummond de Andrade. Para pensar essa parte do corpo, a pluralidade de suas figurações e a sua relação com a representação do trabalho, dialogamos com ensaios de Alfredo Bosi, Eduardo Sterzi, Vagner Camilo e Claret Vargas. Além de uma crítica à ideologia do trabalho em sua obra – tal como identificada por Camilo –, ao atentarmos em close reading para a figuração das mãos e dos gestos nesse livro, podemos observar uma poética cujo solo é simultaneamente a fraternidade e a materialidade do tempo presente.
Palavras-chave
Drummond; Sentimento do Mundo; poesia brasileira; modernidade; trabalho.
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PDFDOI: 10.3895/rl.v23n41.11521
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