INTEGRAÇÃO VERTICAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE SUPLEMENTAR: O CASO DE UMA OPERADORA DE SAÚDE NA MODALIDADE DE AUTOGESTÃO

Priscila Bresolin Tisott, Claudia Prantz, Guilherme Cunha Malafaia, Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo, Verena Borelli

Resumo


A integração vertical dos serviços em saúde surgiu como uma alternativa para a redução do custo de operação destas organizações e diminuição do nível de fragmentação dos serviços em saúde. Assim, este estudo teve por objetivo analisar o processo de integração vertical de uma operadora em saúde que atua na modalidade de autogestão em assistência médica-hospitalar, identificando ainda as potencialidades e desvantagens do processo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso com os gestores e coordenadores da operadora, analisando as opiniões obtidas por meio das entrevistas com a literatura estudada. Os resultados destacam que a verticalização da operadora ocorreu por meio da constituição de clínica própria para atendimento dos beneficiários e da absorção dos serviços de medicina assistencial e medicina ocupacional em algumas das empresas patrocinadoras. As principais potencialidades percebidas foram a satisfação dos beneficiários, aumento da resolutividade dos problemas, otimização dos recursos da operadora, minimização de conflitos e focalização no beneficiário. Como as empresas de autogestão dividem os custos com as empresas patrocinadoras, não houve desvantagens percebidas pelos gestores. 


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DOI: 10.3895/gi.v12n1.3130

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Revista Gestão Industrial

ISSN: 1808-0448

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