Método Isostretching como tratamento da dor lombar

Carlos Fernando Taborda, Gisele Maria Moschen, Magda Yaemi Mitsuro, Andersom Ricardo Fréz, Christiane Riedi Daniel

Resumo


OBJETIVO: Verificar os efeitos do método Isostretching na qualidade de vida, na intensidade da dor e na funcionalidade em sujeitos com dor lombar e determinar a influência desta técnica na mobilidade da coluna.

MÉTODOS: Participaram da pesquisa 18 sujeitos com idade média de 35,68 ± 6,85 anos. Foram aplicadas de 12 a 15 posturas do método Isostretching, 3 vezes por semana, durante 8 semanas, totalizando 24 intervenções. Foram consideradas as variáveis: dor, avaliada pela Escala Visual Analógica e pelo Questionário de McGill; capacidade funcional, utilizando o Questionário de Incapacidade de Roland-Morris; qualidade de vida, utilizando o Questionário SF-36; flexibilidade, pelo banco de Wells; e, amplitude de movimento do tronco, utilizando a goniometria. Para a análise dos dados, utilizou-se o teste t pareado para os resultados com distribuição normal e o teste não paramétrico de Wilcoxon para dados não homogêneos.

RESULTADOS: Diferenças significativas foram observadas em ambas as avaliações da dor (p<0,001); da capacidade funcional (p<0,0001), da qualidade de vida (p<0,0001) e em todos os domínios do SF-36 (p<0,05), da flexibilidade (p<0,0001) e da amplitude de movimento lombar (p<0,05).

CONCLUSÃO: As 24 intervenções do método Isostretching foram eficazes para redução da dor, melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida e aumento da flexibilidade da cadeia posterior e da mobilidade da coluna lombar.


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DOI: 10.3895/S2175-08582014000400001

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