Óbitos de neonatos no estado do Pará, Brasil, de 2009 a 2019

Samuel Filipe Lopes Alves, Matheus Sodré de Araújo, Otávio Luiz de Queiroz, Raphael Alexandre Galletti, Thaísy Andressa Bastos Primo de Sousa Santos, Marianne Lucena da Silva, Katiane da Costa Cunha

Resumo


OBJETIVO: Verificar a distribuição da mortalidade neonatal por afecções originadas no período perinatal nas regiões de saúde do Pará.

MÉTODOS: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo, realizado por meio de dados oriundos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (2009 a 2019). A população foi de neonatos até 27 dias que evoluíram a óbito devido a alguma causa relacionada ao período perinatal. A análise estatística foi realizada por meio do teste qui-quadrado no software Bioestat 5.3.

RESULTADOS: Foram registrados 13.524 óbitos perinatais. A região Metropolitana I teve a maior taxa de mortalidade (12,16 óbitos por mil habitantes). Em relação à idade e às causas dos óbitos (p<0,001), a faixa etária predominante foi de 1 a 6 dias após o parto (47,96%) e a principal causa foi septicemia bacteriana do recém-nascido (16,52%).

CONCLUSÕES: Existe a necessidade de criação de estratégias diferenciadas de intervenção e investimento em saúde perinatal, levando em consideração as características específicas de cada região. A compreensão das variáveis sociodemográficas associadas ao óbito neonatal possibilita abordagens personalizadas para a promoção da saúde materno-infantil em diferentes contextos.


Palavras-chave


Mortalidade perinatal; assistência perinatal; epidemiologia.

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DOI: 10.3895/rbqv.v16n0.17498

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