Dança e doença de Parkinson: quais os efeitos na qualidade de vida?

Camila Cardozo Möhler, Marjoe Buratto-Silveira, Marcela dos Santos Delabary, Rochelle Rocha Costa, Luciano Palmeiro Rodrigues, Aline Nogueira Haas

Resumo


OBJETIVO: Verificar os efeitos de aulas de dança sobre a qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson.

MÉTODOS: Nove participantes com doença de Parkinson, de ambos os sexos, foram divididos em dois grupos: experimental (GE; n=5; 70,60±8,01 anos) que receberam 15 aulas de dança, durante oito semanas; e, grupo controle (GC; n=4; 71,00±13,34 anos), o qual não recebeu intervenção e foi orientado a seguir sua rotina habitual. A qualidade de vida foi avaliada através da aplicação do Parkinson Disease Questionnaire (PDQ-39), antes e após o período de intervenção. Foi realizada a comparação das variáveis entre os grupos e entre os momentos através do método de equações de estimativas generalizadas (GEE) com post-hoc de Bonferroni, adotando-se nível de significância de 0,05. Para a análise dos dados foi utilizado o software SPSS versão 22.0.

RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram diminuição significativa na pontuação total do questionário após o período de intervenções (p=0,047). Foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, com melhores escores no GE em comparação ao GC, nos domínios suporte social e mobilidade.

CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram melhora significativa na percepção da qualidade de vida geral após oito semanas de intervenção.

Palavras-chave


Doença de Parkinson; Dança; Terapia através da dança; Qualidade de vida.

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DOI: 10.3895/rbqv.v13n0.13013

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