A configuração da mineração e o ordenamento territorial nos municípios de Juruti e Santarém na Amazônia brasileira

Ricardo Theophilo Folhes, Otávio do Canto Lopes, Daniel Sombra, Marília Gabriela Lobato

Resumo


A mineração na Amazônia brasileira tem gerado nos últimos 70 anos danos ambientais e sofrimentos sociais. Os modelos de desenvolvimento econômico têm mudado ao longo desse tempo, mas a capacidade real de a mineração gerar bem-estar social e sustentabilidade não tem sido mais que um discurso das empresas mineradoras e governos. O artigo analisa um caso recente dessa história ao confrontar a “configuração desenvolvimentista” do Projeto Juruti Sustentável com o ordenamento territorial recentemente implementado pelo Estado na região do Baixo Amazonas. Faz uma revisão das principais teorias que orientaram o planejamento do desenvolvimento na Amazônia e recupera o debate crítico recente da ecologia política para então fazer uso das categorias território abrigo e território recurso de Milton Santos. Procurando se opor aos planos e projetos tecidos pela mineradora para à região, as comunidades rurais defendem o direito de garantirem a reprodução da vida de suas famílias em seu território abrigo.


Palavras-chave


Amazônia; Mineração; Ordenamento territorial; Desenvolvimento; PAE Lago Grande.

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DOI: 10.3895/rbpd.v11n4%20esp.14250

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