Umberto Galimberti: Um filósofo tecnopessimista?
Resumo
Na obra Psiche e Techne Umberto Galimberti afirma que a Técnica se tornou o Absoluto da condição humana. Assim, para esse filósofo da técnica italiano, o ser humano moderno, vivendo na Idade da Técnica, acabou reduzido à condição de mera extensão (ou meio) do aparato técnico. Este artigo busca (1) situar o pensamento de Galimberti no cenário contemporâneo da Filosofia da Tecnologia italiana, (2) abordar como a visão galimbertiana apropria-se de ideias de Heidegger, Nietzsche e Severino e (3) discutir se é apropriado considerar Galimberti como um filósofo tecnopessimista. Conclui-se que Galimberti reconhece como algumas capacidades humanas (adaptação, antecipação e imaginação) podem restaurar nossa condição de sujeitos, e não objetos da alienação tecnológica.
Palavras-chave
DOI: 10.3895/rbect.v18n1.18151
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