O uso de mapas conceituais no ensino de química e sua possível relação com metacognição
Resumo
Esta pesquisa apresenta um recorte da literatura a respeito do uso de mapas conceituais (MC) como ferramenta no ensino de química, as ramificações do uso dessa ferramenta e a identificação de possíveis relações com a metacognição. Para esse fim, foram pesquisados artigos na base de dados ERIC. Dessa forma, filtrando os artigos encontrados por critérios de exclusão e inclusão, 27 trabalhos foram selecionados para a revisão sistemática da literatura. Os resultados indicaram que a utilização de MC bem estruturados, utilizados em duas ou mais etapas, baseados em entrevistas ou fornecendo material para elas, mostraram-se como excelentes ferramentas no ensino de química. Dentre os entraves encontrados, pode-se citar a falta da apresentação dos MC elaborados em alguns artigos, a confusão entre mapa mental e MC e a escassez de estudos na área. A respeito da relação dos MC com a metacognição, os artigos encontrados não utilizavam a metacognição em conjunto com os referenciais teóricos que a estruturam como processos do repensar sobre os próprios pensamentos e o componente regulatório, indicando que mais pesquisas na área são necessárias para entender essas relações.
Palavras-chave
DOI: 10.3895/rbect.v18n1.17674
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