Estudar na pandemia: As representações sociais de alunos da Educação Básica

Daniel Henrique Valente Camilo, Viviane Terezinha Koga

Resumo


Este artigo tem como objetivo apresentar as representações sociais dos alunos da Educação Básica acerca do estudo no ensino remoto, durante a pandemia de Covid-19, e em que medida essas representações expressam a autonomia no estudo nesse período. Como referencial teórico, tem-se a Abordagem Estrutural das Representações Sociais e o Desenvolvimento Moral de Piaget. A coleta de dados foi realizada mediante a aplicação de um questionário online, por meio da ferramenta Google Forms, para 113 alunos do Ensino Fundamental e Médio. Foi solicitado que eles escrevessem palavras ou expressões relacionadas ao termo indutor “estudar no ensino remoto é” e justificassem a expressão indicada como a mais importante. A análise se deu a partir da frequência e porcentagem de respostas, qual contou com o apoio do software EVOC e com os pressupostos da análise de conteúdo. As representações sociais dos alunos acerca do estudo no ensino remoto são compostas predominantemente por atitudes negativas. Aparecem no núcleo central os elementos difícil, cansativo, chato, ruim, estressante, horrível e desinteressante. A discussão expressa a heteronomia no estudo e as dificuldades encontradas pelos alunos no uso das tecnologias, no excesso de atividades e nas consequências decorrentes do isolamento social.


Palavras-chave


Ensino remoto; Hábitos de estudo; Tecnologias; Educação online

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DOI: 10.3895/rbect.v17n2.16973

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