O Bóson de Higgs: uma conjetura audaz?

Marco Antônio Moreira

Resumo


Inicialmente, é apresentada uma adaptação do Vê epistemológico de Gowin à construção do conhecimento científico, incluindo resultados conhecidos, conjeturas e modelos não constantes no Vê original. A seguir, é destacado o importante papel das conjeturas, em particular, conjeturas audazes, no progresso da ciência. São dados alguns exemplos de conjeturas audazes, mas o foco fica em uma feita em 1964 e confirmada quase cinquenta anos depois, a do bóson de Higgs. A detecção dessa partícula mediadora de uma nova interação fundamental, a interação de Higgs, foi um grande avanço no conhecimento físico sobre a natureza da matéria, explicando a massa das partículas e consolidando o Modelo Padrão das partículas elementares. Ao final, são destacados aspectos epistemológicos do progresso científico e implicações para o ensino de ciências da natureza, contrariando a abordagem tradicional que as trata como um conjunto de definições e leis descobertas por “gênios”. Aprender ciências não é decorar definições, leis, fórmulas, equações, taxonomias, reações, para depois aplicá-las na resolução de problemas-padrão, fechados, com “resposta correta”.

Palavras-chave


Conjeturas audazes; Bóson de Higgs; Modelo padrão; Ensino de Ciências

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DOI: 10.3895/etr.v1n2.7330

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