Autoproteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual: percepções discentes em um contexto escolar paraense

Gabrielly Cristine Feio Cunha, Luciana de Nazaré Farias

Resumo


Este artigo aborda a autoproteção como um conjunto de práticas essenciais para capacitar crianças e adolescentes a reconhecerem, evitarem e defenderem-se de situações de violência sexual infanto-juvenil (VSIJ). O objetivo da pesquisa foi analisar a percepção dos alunos sobre a VSIJ e a adequação das orientações recebidas para sua proteção. Utilizando uma metodologia qualitativa e exploratória, baseada na Pesquisa Narrativa, a pesquisa aplicou questionários com perguntas abertas. Os resultados revelaram que as concepções dos alunos sobre o tema são, em grande parte, superficiais ou inexistentes, reflexo da falta de orientação, especialmente no ambiente familiar. Apesar disso, os alunos demonstraram interesse em aprender mais, evidenciado pela solicitação de educação sexual nas escolas. A conclusão destaca a urgência de uma educação sexual emancipatória, que permita aos alunos expressarem suas opiniões e aprenderem sobre sexualidade e violência. Além disso, a colaboração entre escolas e famílias é crucial para criar um ambiente seguro onde os jovens possam discutir suas preocupações e desenvolver habilidades de autoproteção.

Palavras-chave


Educação Sexual; Sexualidade; Violência

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DOI: 10.3895/etr.v8n3.19373

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