Escrevivências de professoras em formação: um ensaio de devires

Rita de Cássia Albertinazi Mizuno, Adriana Marques de Oliveira

Resumo


A presente pesquisa apresenta escrevivências de duas professoras de áreas distintas, as quais são descrições de experiências relatadas acerca da constituição do tornarem-se professoras ao longo do percurso. O conceito de escrevivência foi cunhado por Conceição Evaristo e trata-se de uma escrita a partir de sua vivência, de suas experiências, com intencionalidade em seus escritos que valorizam a historicidade e as singularidades que cada um compõe no tecido da vida. A pesquisa foi de natureza qualitativa no intento de/para compreender as vivências das professoras em seu contexto. O material empírico que foi analisado refere-se às escrevivências de duas professoras que narraram suas vivências em um espaço/tempo do fazer docente durante e após o período pandêmico da COVID-19. Foi utilizada a Análise Textual Discursiva (ATD) como metodologia de análise. Emergiram temáticas inerentes à formação da identidade profissional, formação continuada, o uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs). A maior contribuição se mostrou que é na relação humana que tudo acontece. A tecnologia fornece o suporte, é uma ferramenta, entretanto é na humanidade, nas relações dialógicas de cada professora e estudante que a transformação – de fato – ocorre.


Palavras-chave


Escrevivência; Formação continuada; Profissionalidade.

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DOI: 10.3895/etr.v8n1.18928

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