Gargalos na formação em engenharia no Brasil: uma perspectiva dos engenheiros

Léa Maria Leme Strini Velho, Janaina Oliveira Pamplona da Costa, Fernanda Loureiro Gourlart

Resumo


Este estudo identifica as insuficiências de formação em engenharia no Brasil, partindo-se da seguinte pergunta: quais são os gargalos na formação dos engenheiros percebidos por parte dos próprios engenheiros? A pesquisa explora a gama de respostas possíveis oferecidas pelos engenheiros envolvidos com o ensino das engenharias a partir de 21 entrevistas semi-estruturadas com professores e administradores acadêmicos ligados às engenharias e questionário virtual aplicados a engenheiros empregados no setor produtivo. Os resultados mostram que há concordância significativa em relação aos gargalos na formação dos engenheiros, sendo estes: as diferenças na formação das universidades públicas e privadas; o baixo volume de atividades práticas durante o curso e engessamento do currículo; os desafios da interdisciplinaridade; a formação dos professores na área educacional; o grau de internacionalização das universidades e a ética e responsabilidade social do conhecimento produzido nas engenharias. Políticas públicas devem se atentar para esses gargalos de forma a sanar problemas de qualidade na formação de engenheiros voltadas às preocupações sociais, uma vez que a quantidade de engenheiros formados aumentou significativamente a partir da segunda metade dos anos 2000.


Palavras-chave


Formação nas engenharias; Gargalos; Interdisciplinaridade; Currículo.

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DOI: 10.3895/rts.v15n35.7818

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