Bioética e biotecnologias da reprodução: uma produção em rede

Júlio Cesar de Almeida Nobre

Resumo


O presente artigo objetiva a realização de uma reflexão acerca da Bioética voltada às biotecnologias da reprodução. Buscamos, inicialmente, apresentar tais práticas biotecnológicas como radicais agentes a instabilizar aquilo que entendemos por natureza humana e uma Bioética que tem por objetivo uma posição crítica e analítica acerca de tais agentes – no sentido de defender a humanidade. Em seguida, procuramos apresentar um modelo para lançarmos um novo olhar sobre esse árduo terreno atual de instabilização do humano: as redes coletivas. Propomos uma Bioética imbricada com as novas biotecnologias da reprodução. Tecnologia e bioeticistas, nesse entendimento, se misturariam com capital, empresas, religiões, cidadãos comuns, etc, na construção de normatividades e regulamentações bioéticas. Parece que estamos vivendo em um momento singular, onde intensa controvérsia bioética está ocorrendo e a natureza daquilo que chamamos humano – e uma bioética voltada para este – está em jogo.

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DOI: 10.3895/rts.v3n4.2497

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