As irmandades negras: “locus” de religiosidade popular

Vera Irene Jurkevics

Resumo


Nesse artigo abordamos uma das muitas manifestações de fé e, por isso procuramos, num primeiro momento, contrapor as várias dimensões da religiosidade popular a partir do entendimento diferenciado entre estudiosos e especialistas, e representantes do discurso oficial da Igreja. Nesse contexto, as irmandades negras ganham destaque nesta reflexão, como forma de vivência religiosa e sobrevivência de traços identificatórios, assim como a conquista de um tempo e de um espaço sagrado, negociados por meio das brechas institucionais no contexto da ordem escravocrata colonial. Através dessas confrarias, os “irmãos” reelaboravam, em parte, seu mundo, sobretudo durante a organização e a realização de suas festas devocionais, momentos em que conseguiam transcender - mesmo que temporariamente - sua condição de excluídos sociais.

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DOI: 10.3895/rts.v2n2.2472

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