Uma análise de práticas institucionais para a implantação de institutos locais de ciência, tecnologia e inovação
Resumo
Este artigo objetiva analisar formas para que institutos sejam capazes de organizar as articulações dos sistemas locais de Ciência, Tecnologia e Inovação, buscando oferecer um conjunto de hipóteses que proporcionem estabilidade e autonomia a tais sistemas. A metodologia adotada propõe levantar questionamentos relativos à dicotomia “mimetização globalizada” versus “recorte histórico-geográfico”, a atuação dos atores em sistemas locais e, possibilitar a busca por modelos legitimados, sem, no entanto, negligenciar as peculiaridades das relações locais. Procurou-se minuciar o modelo dialógico de constituição de uma instituição sociológica, cuja característica essencial é a presença ativa dos atores das comunidades locais. Por fim, são exploradas alternativas para a translação de interesses, levando em conta a premissa de que a conveniência social sobrepuja a lógica de uma eficiência calculada.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rts.v16n39.10014
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