A situcionalidade histórica do discurso literário

Ângela Maria Rubel Fanini

Resumo


Neste ensaio, esperamos contribuir para a percepção de que o discurso literário, poético ou romanesco é sempre situado historicamente e o intelectual que o emite pertence a certa classe social e comunga de certas perspectivas filosóficas e políticas de seu tempo. Na literatura não há discurso neutro, imparcial e gratuito. Partindo dessa afirmação, procuramos rastrear a memória, a história, a classe social, os compromissos políticos e éticos dos discursos literários, percebendo-os em suas limitações e amplitudes sociais. A literatura não é descompromissada, mas vinculada socialmente a um tempo e lugar. O escritor é sempre homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e espaço como bem asseverou um dos nossos maiores escritores e críticos da realidade nacional, Machado de Assis. A literatura não é somente um jogo, um passa-tempo, uma espécie de entretenimento em que a gratuidade é a única meta.


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