Dialogismo em textos para crianças: Nícolas e a orquestra da lua cheia

Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira, Thiago Alves Valente

Resumo


Este artigo analisa as obras Nícolas, escrito por Agnès Laroche, ilustrado por Stéphanie Augusseau, e traduzido por Isabelle Gamin e Rosana de Mont’Alverne Neto, e A orquestra da lua cheia, escrita e ilustrada por Jens Rassmus, com tradução de Sofia Mariutti, a partir da ideia de dialogismo de Bakhtin (1995) e de leitor implícito de Wolfgang Iser (1996). As obras se destacam pela qualidade do texto verbal integrada aos textos imagéticos relevantes para o leitor infantil. A construção identitária e os conflitos familiares apresentam-se nas obras que não se entregam a discursos maniqueístas e previsíveis, antes convidam à imaginação e à superação dos problemas por meio do pensar e do agir em um mundo, muitas vezes, pouco sensível às necessidades da criança. Embora os temas sejam comuns em livros infantis, ambos os textos são marcados por uma escrita criativa e interessante para as crianças leitoras.


Palavras-chave


Literatura Infantil; Leitura; Dialogismo.

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DOI: 10.3895/rl.v19n24.5410

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