A lírica colorida de Cruz e Sousa

Adailton Almeida Barros, Mônica Luiza Socio Fernandes

Resumo


Este artigo tem como foco estudar a obra de Cruz e Sousa, poeta de singularidade ímpar na lírica brasileira. Ele foi, sem dúvida, fundante para a lírica moderna de nosso país, pois inovou seu processo criativo, preso aos moldes parnasianos, para uma poesia, ainda que acanhada, de estrutura mais livre, abusada em sugestões sensoriais, sobretudo por meio das sinestesias visuais que conferem sentidos ampliados aos seus textos. Tais características fez com que sua produção chegasse até nós como um espectro de cores que nos faz ter uma cosmovisão da sua condição existencial. O Objeto principal desse trabalho são as cores preponderantes em cada livro e suas relações com a construção semântico-temática dos livros analisados. Neste estudo, as análises serão amparadas nas noções da semântica das cores de Chevalier e Gheerbrant. Também destacamos a importância dos estudos de Bastide, Coutinho, Moisés, dentre outros em nossa fundamentação teórica e analítica. 


Palavras-chave


Poética; Cruz e Sousa; Cores

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DOI: 10.3895/rl.v19n25.4620

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