DEMAIS OU DE MENOS: OCLUSIVAS E NASAIS EM POSIÇÃO FINAL DE PALAVRA NA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS BRASILEIRO – INGLÊS

Ana Paula Petriu Ferreira Engelbert, Márcia Regina Becker, Michael Alan Watkins

Resumo


Este artigo apresenta duas pesquisas recentes na área de aquisição da fonologia de inglês como L2 emrelação às estratégias de simplificação silábica que os brasileiros utilizam para contornar estruturasestranhas às da sua L1. Por um lado, brasileiros podem apagar traços ou mesmo segmentos inteiros porconta da interferência da sua L1 no que concerne a produção das consoantes nasais do inglês /m/ e /n/ emposição de coda silábica. Por outro lado, há casos em que o aprendiz insere uma vogal epentética depoisde consoantes oclusivas, também em coda silábica, para conformar a sílaba nos padrões da fonotaxe doportuguês brasileiro. Ambas as estratégias podem causar problemas de inteligibilidade, já que no inglês,tanto os segmentos nasais (cam/can) como a presença da vogal (luck/lucky) têm papel contrastivo. Osresultados destas duas pesquisas apontam para uma visão gradiente do processo de aquisição de padrõesfonotáticos do inglês por aprendizes brasileiros.

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DOI: 10.3895/rl.v0n14.2337

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Direitos autorais 2014 Ana Paula Engelbert, Márcia Becker e Michael Alan Watkins

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