Função social em “vintém de cobre: meias confissões de aninha”, de Cora Coralina

Évelin da Silva Krol e Juarez Poletto

Resumo


Este trabalho estuda a poesia de “Vintém de cobre: meias confissões de Aninha”, de Cora Coralina, para verificar como se concretiza a função social da poesia, segundo Eliot, na construção de imagens do Brasil. Para isso se analisa a linguagem e a temática bem como a função da memória na referida obra, que representa a vida comum de seres marginalizados. A autora se utiliza tanto da linguagem da oralidade do meio representado, quanto de recursos mais sofisticados, relativos à sua condição de poeta. Através da reconstrução da memória, mesmo que não seja representação fiel dos fatos, a obra recria o modo de ver o mundo desse grupo social, do qual o eu lírico faz parte. Através da representação ficcional desse modo de vida, da sua linguagem e do modo desse grupo social ver o mundo, Cora Coralina reconta parcela da História do Brasil.

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DOI: 10.3895/rl.v0n14.2328

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