Análise mitológica de A Bela Adormecida e Doze Reis e A Moça no Labirinto do Vento

Wilton Fred Cardoso de Oliveira

Resumo


O trabalho a seguir é uma tentativa de mostrar o resgate do mito. Trata-se de um paralelo entre a obra "A Bela Adormecida ", de Charles Perrault, e a obra "Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento" de Marina Colasanti. Trabalhamos a Simbologia numerológica existente tanto numa como noutra, baseados em Cirlot, Eliade, Jung e outros.  Através da numerologia procuramos mostrar a ponte existente entre as obras, quanto à visão que ambos os autores apresentam da mulher. Perrault, através de sua obra, retrata a mulher passiva de sua época; Cola santi, por sua vez, contrapõe àquela uma nova mulher, dinâmica, ativa, que não está à espera de um príncipe que a acorde, que não aceita a imposição paterna, tampouco está ao sabor dos ventos. Colasanti se utiliza de símbolos, de uma linguagem mítica para desmitificar, fazendo reviver o mito de forma magnífica, não para permanecer mito, mas para se contrapor ao mito de que a mulher deve ser passiva e submissa. 


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DOI: 10.3895/rl.v0n2.2299

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