Uma (re)leitura da história oficial

Marilu Martens de Oliveira

Resumo


No início dos anos 60 implantou-se, no Brasil, uma ditadura militar da direita, enquanto que a "inteligência" brasileira brasileira pendia para a esquerda. Anos rebeldes, palavras de ordem, CPC, UNE, CCC, Maria Antônia, PUC, USP, Mackenzie, censura, engajamento, repressão, subversivos, MEC/USAID, sub desenvolvimento, bossa-nova, iê-iê-iê, tropicália - miscelânia que retrata nosso país num dos períodos mais conturbados de sua história, que deve ser resgatada e até mesmo "revisada". A saída para o impasse, para driblar a censura, foi a chamada "linguagem da fresta", usada principalmente nas canções populares. Músicas, filmes, livros (ficcionais ou não), peças teatrais, enfim, a produção cultural desse período mostra um Brasil fragmentado, espoliado, subjugado, calado. É preciso, pois, que se faça a leitura da verdadeira História, que se reconstrua o passado, num processo que permita repensar o presente e o futuro, analisando e discutindo esse material.


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DOI: 10.3895/rl.v0n1.2196

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