A sociologia cultural de Pierre Bourdieu: Uma ciência do incômodo

Sergio Pastormerlo

Resumo


“Foucault, Derrida, Deleuze & Co.” é uma série que leva a pensar que Bourdieu não fazia parte dessa companhia. Mas, para além dos rótulos (Teoria francesa, Filosofia francesa, etc.), é evidente que Bourdieu fazia parte de um prestigioso cânone teórico parisiense que chegamos a chamar, sem adjetivos, “a Teoria”. E que, ao mesmo tempo, ocupou ali um lugar deliberadamente excêntrico. Descreveria esse cânone como o cânone de uma plêiade intelectual vanguardista que começou nos anos de 1950, mas que ganhou força nos anos de 1960, inseparável da última vanguarda literária francesa, o Nouveau Roman, e da revista Tel Quel. E trataria de explicar o lugar excêntrico de Bourdieu por sua relação com a filosofia (no início da sua trajetória se desviou da filosofia), mas principalmente por sua relação com a literatura. Bourdieu fazia parte e ao mesmo tempo ocupava um lugar à parte na Teoria porque seu projeto intelectual era um projeto científico.


Palavras-chave


Teoria Francesa; Pierre Bourdieu; Ciência do Incômodo;

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DOI: 10.3895/rl.v26n49.19636

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