Quando o canto é reza, quando reza é canto: identidades negras e sacralidades poéticas

Gean Paulo Gonçalves Santana

Resumo


Os cantos-poemas, construídos a partir de experiências intersubjetivas, ora são respostas, ora são questionamentos às circunstâncias históricas, socioafetivas e aos confrontos da vida cotidiana dada a sua sacralidade. Descrever essa poética no que traz de expressões que lidam com a representação da herança africana, suas identidades, ressignificações e resistência, constitui-se objeto de estudo do percurso discursivo metodológico deste texto. Destaca-se, nesse trabalho, o papel que o canto-poema revela em relação à comunidade quilombola do Extremo Sul da Bahia e às comunidades negras da Região do Pacífico do Valle del Cauca. As análises que sustentam esse trabalho dialogam com as teorias da tradição viva, poética da oralidade, estudos culturais. Os cantos-poemas, como instrumento poético, explicitam histórias ancestrais, louvores e orações.


Palavras-chave


Canto-poema; Religiosidade; Resistência; Ancestralidade

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DOI: 10.3895/rl.v22n38.12774

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