Mau agouro: a simbologia imagética do corvo na poética de Augusto dos Anjos e Vincent Van Gogh

Maxsuel Pereira Barbosa, Renata Silva de Oliveira Galvão

Resumo


Este artigo pretende buscar o diálogo interartes entre a poética decadentista de Augusto dos Anjos, a partir da análise do poema Asa de corvo em sua obra Eu e outras poesias (1999) e a possível obra Campo de trigo com corvos (1890) de Vicent Van Gogh, observando sua estilística, realizando o cruzamento de suas linguagens e sentidos simbólicos. Para tanto, assume a finalidade de identificar as congruências entre os artistas. Desse modo, a pesquisa é de natureza básica e os objetivos tem um caráter exploratório e explicativo. O trabalho utilizou o procedimento metodológico documental e bibliográfico. Apresenta uma relevância interdisciplinar, na medida em que pauta sua análise tanto na área historiográfica como literária. Esta proposta está amparada nos estudos simbólicos de Chevalier; Gheerbrandt (2005), literários de Moisés (1967), Paz (1984), bem como os estudos sobre a história da arte, de Proença (2003), estudos sobre a biografia de Vicent Van Gogh, de Naifeh (2007).


Palavras-chave


Simbologia, Morte; Corvo; Augusto dos Anjos; Vicent Van Gogh.

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DOI: 10.3895/rl.v22n39.10174

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