O estresse térmico visto como um risco ocupacional
Resumo
Com a existência de riscos ocupacionais específicos, as questões de saúde e segurança do trabalhador passam a ser um elemento de destaque na gestão do negócio, sendo um diferencial competitivo para as indústrias. Dentre os inúmeros riscos ocupacionais existentes, o estresse térmico foi objeto deste estudo, pois tal estricção pode interferir no rendimento da produção e expor o trabalhador ao risco de acidentes, doenças ocupacionais e morte. Para que se pudesse compreender como o fator térmico influi em diversas áreas da produção – industrial e intelectual –, foram apresentados estudos de diversos pesquisadores brasileiros sobre o tema, bem como seus resultados. Observou-se que, com o avanço das pesquisas, muitos estudos foram realizados não só em câmaras climatizadas, mas também em situações reais do cotidiano, com pessoas desempenhando suas atividades rotineiras. Através de tais pesquisas, foi possível observar que o homem, sendo um animal homeotérmico, precisa manter sua temperatura constante, sofrendo influência direta da temperatura do ambiente em que se encontra. O risco de graves doenças provocadas pelo calor pode ser diminuído por meio de várias medidas para combatê-las, como a aclimatação ao calor, controle da exposição ao estresse térmico e manutenção da hidratação. Antes de qualquer índice ou norma, defende-se que todas as organizações devem enxergar o estresse térmico como um risco ocupacional de fato, buscando as condições que mais satisfaçam o homem com relação às suas sensações térmicas, trazendo maior disposição para o trabalho e a consequente melhoria da qualidade de vida.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/gi.v15n2.8418
Direitos autorais 2019 CC-BY
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Revista Gestão Industrial
ISSN: 1808-0448