Tratamento de resíduos sépticos em wetlands construídos de fluxo vertical

Édio Damásio da Silva Júnior, Rogério de Araújo Almeida, Elisa Rodrigues Siqueira, Ábio Roduvalho da Silva, Andriane de Melo Rodrigues

Resumo


A utilização de wetlands construídos (WC) no tratamento de resíduos sépticos (RS) ainda é bastante limitada no Brasil, principalmente em função de poucas pesquisas sobre o tema. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de uma WC de fluxo vertical descendente no tratamento de RS, dando ênfase especificamente na eficiência de tratamento do líquido percolado e do biossólido acumulado nas células de tratamentos para atendimento à legislação ambiental brasileira. Foram construídas duas células (uma vegetada com capim vetiver e a outra sem vegetação) experimentais para recepção e tratamento dos RS. Tanto o RS bruto como a fração líquida lixiviada tratada, além do lodo acumulado nos leitos foram avaliados por meio de parâmetros físico-químicos e microbiológicos ao longo do tempo. Observou-se que a WC apresentou maior eficiência e adequado atendimento à legislação ambiental em relação ao tanque controle, com exceção do teor de nitrogênio amoniacal, para o lixiviado tratado. O sistema sem plantas sempre apresentou elevada variação de eficiência e pouco atendimento à legislação. Com relação ao lodo acumulado, ambos os leitos de tratamento apresentaram eficiência de tratamento para posterior uso agrícola, mas para isso, houve a necessidade de pelo menos um mês como período de “descanso”, sem aplicações.


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