Auriculoterapia na qualidade de vida de crianças com encefalopatia crônica não progressiva da infância

Rafael Klein dos Santos, Luciana Maltauro, Daniele Parisotto Antoniassi

Resumo


OBJETIVO: Avaliar o impacto da auriculoterapia na qualidade de vida (QV) de crianças com encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI).

MÉTODOS: O presente estudo é de caráter quantitativo. Foi realizado no Centro Educacional Municipal de Atendimento Especializado (CEMAE) na cidade de Campo Largo – PR. Participaram do estudo oito crianças com ECNPI, classificadas em todos os níveis do Gross Motor Function Classification System (GMFCS), com idade de 0 a 12 anos. Foi utilizada uma ficha de anamnese e o questionário PedsQL 3.1, específico para ECNPI. As crianças realizaram oito sessões de reabilitação funcional e, nos oito atendimentos posteriores, foi associado à auriculoterapia. Para análise estatística foi utilizado o software GraphPad Prism 5.0. Inicialmente foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Como os dados assumiram distribuição não paramétrica, foi utilizado o teste de Wilcoxon.

RESULTADOS: Os resultados foram favoráveis à técnica, proporcionando melhora nas dimensões dor e machucado, fadiga e atividades alimentares, assim como em questões específicas da desordem abordada, como constipação, sonolência e irritabilidade, evidenciando a eficiência da auriculoterapia na QV de indivíduos com ECNPI.

CONCLUSÕES: A auriculoterapia foi eficiente uma vez que apresentou impacto positivo na QV de crianças com diagnóstico de ECNPI.

Palavras-chave


Encefalopatia; Auriculoterapia; Qualidade de vida.

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DOI: 10.3895/rbqv.v10n2.7473

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