Dança e flexibilidade: Interferências na Qualidade de Vida de Adultos
Resumo
OBJETIVO: Avaliar como a prática regular de dança, ligada a uma proposta de flexibilidade, pode interferir na qualidade de vida de indivíduos adultos.
MÉTODOS: Dez participantes entre 40 e 65 anos, de ambos os sexos, foram submetidos a 30 aulas de dança – com duração de uma hora e frequência de duas vezes por semana – com propostas de flexibilidade e dança inspiradas em cinco gêneros da dança de salão: bolero, salsa, forró, soltinho e samba. A flexibilidade foi avaliada através da medida de amplitude de movimento utilizando um Goniômetro e a qualidade de vida a partir do questionário SF-36. Esses instrumentos de coleta de dados foram aplicados antes e depois do período de prática. Para a análise dos dados foi utilizado o software SPSS versão 18, sendo aplicado o Teste Wilcoxon para dados não paramétricos e o Teste t pareado para dados paramétricos, com o intuito de comparar o pré e o pós-intervenção. O nível de significância adotado para ambos os testes foi de p<0,05.
RESULTADOS: Aconteceram ganhos significativos (p<0,05) de flexibilidade em todas as articulações analisadas: flexão do quadril (direito=9,36%; esquerdo=9,40%), flexão lateral da coluna vertebral (direita=57,00%; esquerda=54,20%), flexão lateral da coluna cervical (direita=38,98%; esquerda=33,98%), rotação lateral da coluna cervical (direita=12,90%; esquerda=16,58%) e flexão da coluna cervical (37,30%); e melhora significativa em sete dos oito domínios da qualidade de vida no instrumento SF-36.
CONCLUSÕES: A prática regular de dança, ligada a uma proposta de flexibilidade, promoveu incrementos na flexibilidade e interferiu positivamente na qualidade de vida de indivíduos adultos.
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v8n1.3710
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