Percepção da qualidade de vida de profissionais da saúde pública: o contexto de enfrentamento à pandemia de COVID-19
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a percepção de qualidade de vida de profissionais da saúde pública na pandemia de COVID-19.
MÉTODOS: Estudo transversal e quantitativo com uma amostra de 133 funcionários, empregando o instrumento abreviado da Organização Mundial da Saúde para Qualidade de Vida. Esse instrumento abrange questões nos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. A análise estatística foi conduzida com um nível de significância de 5% no teste de Kruskal-Wallis.
RESULTADOS: A qualidade de vida foi prejudicada, evidenciando-se valor mais baixo no domínio ambiental (57,8) em comparação com os demais. Houve predominância do sexo feminino (89,5%), da faixa etária até 60 anos (84,9%) e da presença de hipertensão arterial como fator de risco para COVID-19 (41,9%). O grupo sem fatores de risco apresentou médias mais altas no domínio físico (68,5 vs. 61,4) e na percepção geral da qualidade de vida (71,3 vs. 62,9). Não foram observadas diferenças significativas em relação ao sexo, à idade, à convivência com parceiros, ao número de filhos ou à idade destes. Verificou-se que 82,7% dos participantes experimentaram sentimentos negativos, sendo registrado um valor mais elevado na questão relacionada à satisfação com as relações pessoais (72).
CONCLUSÕES: Houve comprometimento da qualidade de vida de profissionais da saúde na pandemia, principalmente quanto à satisfação com o meio em que vivem.Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v15n0.16391
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