Dor crônica em universitários. Parte 2: crenças, atitudes, interferência e catastrofização da dor
Resumo
OBJETIVO: Avaliar os aspectos biopsicossociais da dor em universitários com queixas de dores persistentes.
MÉTODOS: Amostra composta por 33 universitários jovens com queixas de dores persistentes (≥ 3 meses) que responderam um questionário online. Os aspectos afetivo-emocionais e comportamentais da dor foram avaliados por meio de sintomas de ansiedade e de depressão; crenças e atitudes; interferência e catastrofização da dor; e, percepção global de recuperação.
RESULTADOS: A maioria dos universitários era do sexo feminino (60,6%), solteiros (97,0%), pardos (57,6%), com queixas de dor de moderada intensidade e duração superior a 12 meses (75,8%). A análise dos fatores afetivo-emocionais e comportamentais demonstraram sintomas moderados de ansiedade e de depressão; índices moderados de alterações em atitudes adaptativas e mal adaptativas; moderada catastrofização; interferência da dor; e, pouca percepção de recuperação.
CONCLUSÕES: Universitários jovens com dores crônicas apresentam alterações cognitiva-comportamentais, indexadas por sintomas de ansiedade e de depressão; por crenças mal adaptativas; por moderada catastrofização e interferência da dor; e, por pouca percepção de recuperação.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v15n0.15950
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