Qualidade de vida de mulheres submetidas à mastectomia e à cirurgia conservadora

Mariana Breis Domingos, Alexandre Pereira, Arlene Laurenti Monterrosa Ayala

Resumo


OBJETIVO: Descrever a percepção que as mulheres mastectomizadas e àquelas submetidas à cirurgia conservadora têm sobre sua qualidade de vida.

MÉTODOS: Estudo descritivo que adotou o instrumento Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) para investigar a qualidade de vida de 20 mulheres com câncer de mama submetidas à intervenção cirúrgica. Os resultados foram apresentados por meio de estatística descritiva. Na análise dos resultados, foram comparados os resultados encontrados e as informações presentes na literatura científica.

RESULTADOS: A média de idade entre as mulheres mastectomizadas foi de 52±10 anos e, das submetidas a cirurgia conservadora, de 50±8 anos. A maior parte era do lar ou aposentada (60%), casada (75%) e com um ou dois filhos (65%). Predominou entre as participantes a escolaridade de ensino médio (35%). Os valores médios do FACT-F evidenciaram a tendência para qualidade de vida satisfatória para os dois grupos de mulheres. O domínio bem-estar social foi o mais comprometido entre as mulheres que conservaram a mama e o bem-estar emocional obteve o melhor resultado. Já para as mulheres que retiraram a mama, o domínio bem-estar social foi o mais positivo e o bem-estar funcional o menos favorável. A fadiga esteve mais presente entre as mulheres submetidas a retirada da mama.

CONCLUSÕES: Os resultados do estudo sugerem que o câncer de mama tem diferentes implicações na qualidade de vida da mulher.


Palavras-chave


Qualidade de vida; Mulheres; Neoplasias da mama.

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DOI: 10.3895/rbqv.v12n4.13604

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