Prótese dentária: influência nas funções estomatognáticas e na qualidade de vida
Resumo
OBJETIVO: Compreender o impacto da prótese dentária nas funções estomatognáticas e na qualidade de vida dos usuários.
MÉTODOS: A amostra foi composta por 50 indivíduos, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, tendo como critério de inclusão o uso da prótese dentária total ou parcial. Foram excluídos do estudo indivíduos que apresentaram patologias neurológicas, síndromes e/ou dificuldade de compreensão. Na coleta de dados foi realizada avaliação das funções de mastigação, da fala e da deglutição baseada no protocolo MBGR. Para avaliar a qualidade de vida foi aplicado o questionário OHIP-14. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial, considerando o nível de significância de 5% em todas as análises inferenciais.
RESULTADOS: Dos 50 usuários de próteses dentárias, 62% eram do sexo feminino e 38% do sexo masculino, com idade média de 62 anos e 6 meses. Os participantes utilizavam prótese em média há 27 anos e 3 meses, sendo mais frequente o tipo de prótese dentária total (46%). Verificou-se que 78% da amostra apresentou mastigação alterada, 30% fala alterada e 10% deglutição alterada. Quanto ao questionário, 68% da amostra apresentou respostas indicativas de impacto na qualidade de vida.
CONCLUSÕES: O uso da prótese dentária ocasiona alterações na função mastigatória principalmente no que se refere à incisão do alimento e ao padrão mastigatório. O tempo de uso pode influenciar na adaptação do indivíduo quanto às funções de fala e de deglutição. A qualidade de vida pode sofrer alterações devido ao uso de prótese.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbqv.v12n4.12099
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