UTILIZAÇAO DE UM MODELO DE RISCO IONOSFÉRICO TEMPORAL PARA CERTIFICAÇÃO DE GBAS NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BELÉM/PA

Maria Luiza Castro Garcia

Resumo


Com a evolução da era da informação e a intensificação da globalização, observa-se um significativo avanço e transformação no campo tecnológico, onde o emprego rotineiro de sistemas de satélites emerge como marco. Este estudo concentrou-se no uso de um Modelo de Risco Ionosférico Temporal específico destinado a apoiar a certificação de um GBAS. A pesquisa foi conduzida no Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans Júlio Cezar Ribeiro, utilizando o software Ion_Index. A partir da elaboração do Modelo de Risco Ionosférico foi obtido o Índice de Irregularidades ROTI para os anos entre 2012 e 2024. Este modelo permitiu identificar potenciais janelas de restrições ao uso do GBAS com base nos horários de ocorrência e nas estações do ano. Tanto na relação Gradiente Ionosférico e Elevação quanto na relação Gradiente e Tempo Universal foi utilizado o método CONUS. Em ambas as relações o Inverno apresentou condições mais estáveis para navegação, enquanto o Verão demonstrou maior instabilidade ionosférica. Com base nos resultados obtidos e nos gráficos apresentados neste estudo, foi possível concluir que a certificação do sistema GBAS para o Aeroporto de Belém é viável.


Palavras-chave


GBAS; Navegação Aérea; Segurança; Modelo de Risco Ionosférico.



DOI: 10.3895/rbpd.v14n2.19237

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