Implantação do modelo tripla hélice na Amazônia: desafios e oportunidades

Wander Soares de Oliveira, Celson Pantoja Lima, Alberto Juliê Monteiro de Aragão, Yuri Gabryel Cardoso de Oliveira

Resumo


O Modelo Hélice Tríplice (MHT), criado há cerca de 30 anos, analisa relações sinérgicas entre o Governo, a Universidade e a Indústria, gerando o surgimento de organizações híbridas capazes de impulsionar o desenvolvimento regional por meio da inovação. Desde sua apresentação oficial recebeu muitas contribuições, inclusive no conceito, na expansão do uso e em número de autores que, dentre suas contribuições, evidenciam as limitações, o que resulta nas proposições da Quadrupla e Quíntupla Hélices. Este artigo traz uma análise sobre os desafios e problemas a serem enfrentados ao instanciar o MHT na Amazonia, que perpassam por diferentes aspectos, como a infraestrutura precária, pouca cultura de inovação, capital intelectual de baixa qualidade e falta de investimentos às indústrias. Além disso, traz uma breve exposição sobre a proposta apresentada por Etzkowitz e Zhou no ano de 2021 a qual prevê a ação de uma Hélice Tríplice Gêmea como forma de suprir o papel da indústria no modelo original. As conclusões preliminares apontam que para instanciar o MHT na Amazônia é necessário: ampliá-lo às condições locais de qualificação dos stakeholders, incluir os setores produtivos excluídos; e envolver as comunidades locais que sustentam os setores produtivos que exploram ativamente as fontes locais da bioeconomia.

Palavras-chave


Desenvolvimento; Amazônia; Inovação; Bioeconomia; Hélice Tríplice Gêmea

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DOI: 10.3895/rbpd.v14n1.17566

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